Durante 30 anos a verdadeira história do roubo da taça Jules Rimet foi escondida pelos militares. Orquestrado pelo Partido Anarco Nacionalista Animalista Carlos, o PANAC, o roubo ocorreu em pleno desfile do tricampeonato, com a taça sendo retirada das mãos dos jogadores que haviam acabado de se sagrar campeões do mundo. O grupo passa então a sofrer a repressão do regime militar da época, tendo que se esconder em plena selva amazônica..
Ficha Técnica:
Título Original: Casseta & Planeta - A Taça do Mundo é Nossa
Gênero: Comédia
Duração: 90 minutos
Ano de Lançamento: 2003
Lançamento Comercial (Estréia): 21/11/2003
Distribuição: Warner Brasil
Direção: Lula Buarque de Hollanda
Roteiro: Casseta & Planeta
Produção: Leonardo Monteiro de Barros, Manfredo Barreto Garmatter, Lula Buarque de Hollanda e Breno Silveira
Produção executiva: Rômulo Marinho
Produtor associado: Breno Silveira
Co-produção: Conspiração Filmes, Warner Brasil, Globo Filmes, Organizações Tabajara, Quanta Centro de Produções e Estudios Mega
Música: Tom Capone, Lula Buarque de Hollanda e Casseta & Planeta
Som direto: Jorge Saldanha
Edição de som: Miriam Biderman
Mixagem: Armando Torres Junior
Música incidental: André Moraes
Fotografia: Adriano Goldman
Cartaz: Benício
Direção de arte: Gualter Pupo
Figurino: Cláudia Kopke
Edição: Sérgio Mekler
Caracterização: Rose Aragão
Elenco:
Bussunda ...... Frederico Eugênio / Wladimir Illitch Stalin Tse Tung Guevara
Hélio de la Peña ...... Denílson
Hubert ...... Carlos Peixoto / Gabeira
Reinaldo ...... D. Julieta / garçom gaúcho/ bombeiro/ piloto de avião/ general/ cara que puxa uma vaca/ Woody Allen
Beto Silva ...... General Manso
Cláudio Manoel ...... General Mirandinha / Che Guevara/ soldado/ repórter
Marcelo Madureira ...... Dolores
Maria Paula ...... Lucy Ellen
Carlos Alberto Torres
Jairzinho
Déborah Secco ...... Aeromoça
Toni Tornado ...... comandante da Blitz
Curiosidades:
• Casseta & Planeta - A Taça do Mundo é Nossa é o 1º filme de ficção do diretor Lula Buarque de Hollanda.
• O orçamento de Casseta & Planeta - A Taça do Mundo é Nossa foi de R$ 5 milhões.
• As filmagens foram feitas no verão do Rio de Janeiro em 2002.
• O General Mirandinha Imbiruçu (Cláudio Manoel) é inspirado em um personagem que Reinaldo e Hubert fizeram no Pasquim, junto com Agner e Cláudio Paiva, chamado General Avelar, que achava que esse negócio de ditadura dava muito trabalho. O próprio General Avelar é citado no filme.
• Reinaldo é o Casseta com maior número de personagens. Foram doze. Gostou mais de fazer o bêbado. A maior parte da cena dele foi cortada. Fez também um garçom gaúcho, um bombeiro, um piloto de avião, um general do alto comando, um cara que puxa uma vaca, Woody Allen... e a personagem principal que é Julieta, a mãezinha do terrorista Wladimir.
• As cenas da aldeia indígena foram filmadas na Floresta da Tijuca. Os figurantes vestidos de índios nos intervalos das filmagens, ficavam perambulando pela mata. Certo momento apareceu um grupo de turistas visitando a floresta. Quando eles viram os índios levaram um susto e saíram correndo.
• Cláudio Manoel ia fazer a Julieta, e Reinaldo o Mirandinha. Trocaram porque Cláudio Manoel não gosta de fazer mulher, tem que esconder todos os pelos usando meia, maquiagem e fazendo constantemente a barba.
• O roteiro foi dividido em três grupos, com um fazendo o início, outro o meio, e outro o fim. Quando tinha alguma coisa desenvolvida, trocamos os grupos, e tudo foi re-escrito. Foi feito várias vezes, de modo que cada um escreveu cada parte do filme muitas vezes. Para tudo que saía do roteiro havia uma discussão se deveria voltar.
• Foram criandas muita coisa também na montagem do filme. Na edição, cortou-se cenas e mudou-se a ordem de outras. Na sonorização, dublaram cenas, incluíram falas.
• Foi mudada inclusive toda a abertura do filme. Incluíu-se, por exemplo, um avião que puxa uma faixa onde está escrita uma besteira.
• A continuação da blitz não entrou porque não conseguimos os direitos da música. Chegaria então um terceiro carro com um trio nordestino. A blitz para eles e pergunta: “Tem triângulo”? Aí respondem (com sotaque nordestino): “Tem triângulo, tem sanfona e tem zabumba”. Começam a cantar: “Passei a noite procurando tu, procurando tu, procurando tu...” . Aí são fuzilados e Toni Tornado comenta: “Odeio essas músicas de duplo sentido”. Os direitos de uso dessa música eram muitos caras e estourariam o orçamento. Foi composto então um forró original pra usar nessa cena mas aí não dava mais tempo dela ser feita. “Eu vou chamar / pro xote dela / e vou entrar / no xote dela”. Isso exigiria um dia extra de filmagem.
• Teve também uma cena na fuga dos guerrilheiros, de noite, quando se escondem numa caverna escura. Alguém acende um fósforo, eles se apavoram e apontam as armas pra essa pessoa, e essa pessoa fala: “Pô, não se pode nem cagar em paz”! Iriam chamar um convidado especial pra falar isso mas também demandava um dia extra de filmagem, ou, pior, uma noite extra de filmagem.
• As cenas de making of e cenas que foram cortadas serão incluidas no DVD do filme.
• “Casseta & Planeta – A Taça do Mundo é Nossa!: você nunca viu tanta babaquice!" - slogam do filme.
• Casseta e Planeta Rumo ao Oscar era o título inicial do filme.
• Trilha sonora do filme é composta por:
"Garota Papo Firme" por Paralamas do Sucesso; "Guantanamera" por Cidade Negra; "Que Dureza" por Frejat; "Não Vou Ficar" por Max de Castro; "Vem quente que eu estou fervendo" por C&P com Mu Chebabi; "Pra frente Brasil" por Zeca Pagodinho.
o nome do personagem do Hubert não é Carlos Peixoto. É Peixoto Carlos.
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