sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Ganga Bruta - 1933



Sinopse:

Rico engenheiro (Durval Bellini) mata sua esposa (Lu Marival) na noite de núpcias. Absolvido pela Justiça, sai do Rio de Janeiro e parte para Guaraíba (RJ), onde trabalhará na construção de uma fábrica. Ao entrar em contato com um rapaz e a irmã de criação deste, provoca um triângulo amoroso que culminará com a morte do colega. O engenheiro casa-se com a moça.


Ficha Técnica:
Título Original: Ganga Bruta
Gênero: Drama
Duração: 82 min.
Lançamento (Brasil): 29 de maio de 1933
Estúdio: Cinédia
Distribuição: Cinédia
Direção: Humberto Mauro
Roteiro: Humberto Mauro
Argumento: Octávio Gabus Mendes
Produção: Ademar Gonzaga e Cinédia
Música: Radamés Gnatalli e Humberto Mauro
Som: Jorge Bichara
Fotografia: Afrodisio de Castro e Paulo Morano

Elenco:
Durval Bellini ........ Dr Marcos
Déa Selva ........ Sônia
Lu Marival ........ Sra. Marcos
Décio Murillo ........ Décio
Andréa Duarte ........ Mãe de Décio
Alfredo Nunes ........ mordomo
Ivan Villar ........ criado
Carlos Eugênio ........ Dr. Moreira
Francisco Bevilacqua ........ seu secretário
João Baidi
Humberto Mauro
Adhemar Gonzaga
Elsa Moreno
Renato de Oliveira
João Cardoso
Edson Chagas
Mário Moreno
João Fernandes
Glória Marina
Sérgio Barreto Filho
Pery Ribas
Ayres Cardoso




Curiosidades:
• Canção: "Ganga Bruta" (letra de Joraci Camargo e música de Hekel Tavares), cantada por Jorge Fernandes.

• O filme teve sua primeira filmagem a 2 de setembro de 1931, tendo estreado no- Rio de Janeiro, no cinema Alhambra, a 29 de maio de 1933, por iniciativa de Francisco Serrador.

• Com este filme iniciaram-se as atividades de distribuição da Cinédia.

• Tempo de duração: 82min, com 2.242m.

• Esta terceira produção da Cinédia tinha o título original de Dança das Chamas.

• Raul Schnoor ia ser a principal figura masculina, e Tamar Moema, a principal feminina. Ruth Gentil, de Mulher, foi substituída por Déa Selva.

• Os exteriores iam ser filmados inicialmente no Amazonas, ambiente ainda não explorado pelo cinema. A produção estava toda organizada e a viagem marcada pelo Lóide Brasileiro quando, à última hora, foi tudo cancelado.


Repercussão:
Por causa do tema polêmico, a crítica da época chegou a chamar Ganga Bruta de "o abacaxi da Cinédia". Relegado ao esquecimento, foi recuperado em 1952 para a 1ª Retrospectiva do Cinema Brasileiro, que o consagraria como a obra-prima de Humberto Mauro.

Anos depois, em sua Revisão Crítica do Cinema Brasileiro, Glauber Rocha o consideraria "um dos vinte maiores filmes de todos os tempos" e atribuiria a Humberto Mauro o título de "pai do cinema brasileiro".

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