Besouro (Ailton Carmo) foi o maior capoeirista de todos os tempos. Um menino que - ao se identificar com o inseto que ao voar desafia as leis da física - desafia ele mesmo as leis do preconceito e da opressão. Passado no Recôncavo dos anos 20, Besouro é um filme de aventura, paixão, misticismo e coragem. Uma história imortalizada por gerações, que chega aos cinemas com ação e poesia no cenário deslumbrante do Recôncavo Baiano.
Ficha Técnica:
Título Original: Besouro - Nasce Um Heroi
Gênero: Drama
Duração: 95 Minutos
Ano de Lançamento (Brasil): 2009
Lançamento Comercial (Estreia): 30/10/2009
Distribuição: Buena Vista
Direção: João Daniel Tikhomiroff
Assitente de direção: Malu Miranda, Mariana Oliva, Daniel Lentini
Roteiro: Patrícia Andrade
Produção: Vicente Amorim
Produtoras sociado: Daniel Filho
Produtor executivo: Caíque Martins Ferreira
Direção de produção: Luiz Henrique Fonseca
Assistente de produção: lara Machado, Sandra Leite, Lilian Navarro e Renata Amaral
Co-produção: Mixer, Globo Filmes, Miravista
Música: Rica Amabis, Nação Zumbi e Naná Vasconcelos
Fotografia: Enrique Chediak
Assitente de fotografia: Breno Cunha, Cris Conceição
Câmera: Daniel Duran
Assistente de câmera: Tiago Rivaldo
Still: Christian Cravo
Desenho de Produção: Karen Araújo
Coordenadora de arte: Marina Lage
Direção de Arte: Claudio Amaral Peixoto
Assistente de arte: Isabela de Oliveira
Figurino: Bia Salgado
Edição: Gustavo Giani
Assistente de edição: Duda Izique
Maquiagem: Martin Macias Trujillo
Assistente de maquiagem: Sandro Valério, Rosa Bandeira, Deda e Shirley
Dublês: Florisvaldo "Flor", de Besouro, Rogério de Jesus Machado, Wai Lun Fung
Coordenador de cenas: Huen Chiu Ku
Preparacao de elenco: Fátima Toledo
Produtora de elenco: Patrícia Duarte
Efeitos visuais: Robson Sartori, Márcio Farjalla
Elenco:
Ailton Carmo ...... Besouro
Jessica Barbosa ...... Dinorá
Anderson Grillo ...... Quero-quero
Flavio Rocha ...... Coronel Venâncio
Irandhir Santos ...... Noca de Antonia
Servílio de Holanda ...... Genival
Sergio Laurentino ...... Exu
Nilton Junior ...... Cobra criada
Leno Sacramento ...... Chico Canoa
Chris Vianna ...... Teresa
Mestre Alípio ...... Macalé
Adriana Alves ...... Oxum
Geisa Costa ...... Zulmira
Premiações:
Curiosidades:
• Inspirado em fatos reais. E baseado no livro "Feijoada no paraíso", de Marco Carvalho
• O besouro é um inseto que, por suas características, não deveria voar, mas voa.
• E Besouro também é o nome do maior capoeirista de todos os tempos. Um menino que, ao se identificar com o inseto que desafia as leis da Física, desafia ele mesmo as leis cruéis do preconceito e da opressão. Um mito, um super-herói.
• Locação na Chapada Diamantina e no Recôncavo Baiano.
• A equipe aquática - formada pelo diretor de fotografia e mergulhador Rodrigo Monte, pelo assistente de câmera Lula Cerri e pelo técnico em equipamentos subaquáticos Pedro Gonçalves.
• A atriz paulista Adriana Alves, que interpreta Oxum, o Orixá dos rios e cachoeiras, até as filmagens de Besouro, mal sabia nadar.
• O ator, coreógrafo e consultor de cultura afro Zebrinha, estudioso da mitologia afro, ajudou na pesquisa para a criacao dos personagens do filme. Ele gostou tanto do projeto que acabou aceitando viver um dos Orixás do filme.
• A diretora Kátia Lund, que faz o making of de Besouro e um documentário sobre as lendas em torno do protagonista.
• O trabalho de alteração das fachadas das casas de Igatu, feitas com a ajuda dos próprios moradores. Após as filmagens, o orelhão e postes retirados foram recolocados no lugar. E, desta vez, já respeitando as normas do Iphan para a preservação de patrimônios históricos.
• O jovem capoeirista Ailton Carmo, muito mais conhecido como Coquinho, aluno do Mestre Cascudo, nunca tinha sonhado com a vida de ator. Estava vivendo na Bélgica, onde ganhava a vida como professor da arte que aprendeu ainda criança aqui mesmo, na Chapada Diamantina, onde nasceu e cresceu. Ele passava pelo Brasil por acaso na época dos testes.
• Besouro Mangangá, ou Besouro Cordão de Ouro, era o apelido de capoeira de um baiano de Santo Amaro da Purificação chamado Manoel Henrique Pereira, que viveu entre 1897 e 1924. Filho de João Grosso e Maria Haifa, nunca teve uma profissão certa, mas era muito popular na cidade por suas extraordinárias habilidades na capoeira, que teria aprendido de um tio. O apelido, Besouro, teria vindo da comparação de suas habilidades com a capacidade improvável do besouro de voar apesar de seu pesado exoesqueleto.
• Entre as lendas a respeito do mestre, diz-se que ele tinha a capacidade de desaparecer. O que é fato, porém, é que Besouro era conhecido por ter “corpo fechado” (expressão usada no Candomblé para designar pessoas protegidas por alguma de suas entidades) e, principalmente, por não ter um bom relacionamento com a polícia. Muito menos com os fazendeiros da região do lugarejo de Maracangalha, onde dizem que realizou a maior parte de suas façanhas. Após sua morte, em 1924, a memória de Besouro passou décadas restrita à comunidade negra e dos capoeiristas. Somente em 2007, uma placa em sua homenagem foi colocada na Santa Casa de Misericórida de Salvador, local onde Besouro faleceu, aos 27 anos.
• Há muito poucas publicações sobre a vida de Besouro. Uma delas, o livro “Feijoada no Paraíso - a saga de Besouro, o capoeira”, de Marco Carvalho, inspirou o diretor João Daniel a escrever o roteiro de seu filme. O personagem também é citado no livro em Mar Morto, de Jorge Amado, como “o mais valetnte dos negros do cais de Santo Amaro”.
• Foram exatos 46 dias. Pouco mais de 550 horas de trabalho.
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